A escola deve identificar situações que merecem maior atenção. Os alunos “problemas” devem ser observados como futuros cidadãos que construirão nosso país. A escola deve unir-se com a família com o objetivo comum de formar pessoas felizes e vencedoras. Os pais devem aceitar novas ideias, sugestões, orientações para a educação de seus filhos. Os alunos devem ser observados como um todo e de forma individual. Em tempos em que falamos de inclusão, as diferenças devem ser respeitadas. Porém não apenas as diferenças de pessoas portadoras de necessidades especiais, porque todos nós possuímos alguma necessidade especial e sim todas as diferenças. Todos somos únicos e diferentes, todos possuímos potencialidades e dificuldades. Assim para pensarmos neste processo de inclusão se faz necessário começarmos a resgatar valores na educação do indivíduo, na família, na escola, aplicando na prática as informações recebidas na construção do verdadeiro conhecimento. Para alcançarmos este objetivo devemos chegar à união da família com a escola.
Todos na escola devem ser coerentes, desde o diretor até o servente, pois a criança aprende através da observação de exemplos no seu cotidiano. A responsabilidade da escola está em fazer o papel do exemplo na educação. As palavras se perdem no ar porque são abstratas, mas os registros das ações, não; estes ficam impressos na consciência e certamente serão reproduzidos pelas crianças, em algum momento.
“O educador deve receber assistência para participar deste processo com equilíbrio e determinação. O educador deve sempre parar/ escutar/ ver/ pensar/ agir. Ele nunca deve responder uma criança de costas ou sem ouvir a pergunta.”
Momentos aparentemente simples podem fazer a grande diferença na formação de um indivíduo. Situações como agressão ao professor ou ao aluno estão na contramão da formação de um cidadão de bem. Isto não pode ser aceito principalmente nas escolas porque perde todo o sentido do objetivo principal que deve ser educar.
“A autoestima da criança e do adolescente é o maior investimento para atingirmos a meta de formação de pessoas saudáveis e felizes. A exploração das potencialidades é essenciais para a melhora da autoestima, acertos devem ser mais valorizados do que os erros. Assim o educador deve ser orientado por profissionais qualificados neste processo de educar-formar.”
Fátima Rosana Cavenaghi Moraes de Souza
Psicóloga
CRP-06/113259