Segundo a Organização Mundial da Saúde (2002), doenças como depressão e cardiopatias estão substituindo problemas tradicionais como doenças infecciosas e má nutrição.
“A depressão em crianças está aparecendo cada vez mais cedo, no período pré-escolar até os 6 anos ou escolar, dos 7 aos 12 anos.”
Geralmente estas crianças não verbalizam suas emoções e situações como choro fácil, tristeza, apatia, isolamento e até dificuldade de aprendizagem aparecem sem a percepção dos pais como uma real patologia. A criança com depressão infantil queixa-se de problemas físicos porque é mais fácil de explicar, ela começa ficar quieta, com medo de separar-se das pessoas queridas, apresenta alteração no sono, perdem a habilidade de tomar iniciativas e deixam de aprender.
Depressão é uma doença grave. Alguns fatores como luto, separação dos pais, situações novas, mudança de escola ou de domicílio, podem gerar stress e desencadear um quadro depressivo. Assim como mal formação corporal, intervenção cirúrgica, doença crônica ou hospitalização prolongada.
Ao chegar na adolescência, principalmente o menino torna-se mais agressivo e pode encontrar nas drogas uma opção para aliviar esta emoção incompreensível.
“A criança depressiva tem baixa autoestima, sente-se incapaz de enfrentar desafios e situações adversas, sentem-se frustradas, com medo, podem apresentar alteração do apetite, do sono e baixo rendimento escolar.”
A primeira reação dos pais pode ser de satisfação, porque tem um filho “quietinho”, porem a noite quando a criança não querer ficar sozinha e não deixam os pais saírem de perto, pensam que estão mimando muito ou superprotegendo.
Alguns pais resistem em aceitar este comportamento como doença. A escola também pode colaborar para a avaliação dessas crianças.
O tratamento pode ser realizado com terapia, porém em alguns casos é necessário o uso de medicamentos.
…é indispensável que os pais fiquem atentos, pois uma criança saudável é uma criança feliz.
Fátima Rosana Cavenaghi Moraes de Souza
Psicóloga e Psicopedagoga
CRP-06/113259