A ansiedade é um comportamento caracterizado por um estado mental de apreensão ou medo devido à antecipação de uma situação desagradável ou ameaçadora. O foco dessa ameaça antecipada pode ser interna ou externa. Este comportamento é uma reação à crença na falta de habilidade em se lidar com determinado evento.
“Ela pode ser um elemento benéfico ao nos avisar da necessidade de reunir recursos ou meios para se lidar com determinado evento, permitindo que estejamos devidamente preparados para determinada situação.”
Este sentimento pode ser percebido por meio de sensações de desconforto, fragilidade, irritabilidade ou preocupação constante. Os sintomas físicos da ansiedade aparecem como: boca seca; dor ou pressão no peito; tensões musculares; alterações respiratórias, etc.
Para entendermos quando a ansiedade pode ser prejudicial, devemos estar atentos a dois fatores, a sua conexão com a realidade e a intensidade em que se apresenta.
“Em determinados casos, a pessoa ansiosa perde parte da sua percepção de realidade e começa a considerar situações que antes lhe eram comuns como ameaça. Ainda que essa pessoa continue tendo as mesmas habilidades em gerir determinadas situações, ela renega esse conhecimento se colocando em uma posição de fragilidade emocional, dando início a um quadro ansioso.”
Sendo uma ameaça real ou imaginária, a frequência em que a ansiedade se apresenta é que vai determinar o desenvolvimento de um transtorno. Esse comportamento existe nos quadros de: Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG); Transtorno do Pânico; Agorafobia; Fobia Social; Fobias Específicas; TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo); Transtorno de Estresse Pós-Traumático; Transtorno de Estresse Agudo; Transtorno de Ansiedade devido a condições médicas ou induzido por substâncias (DSM-IV-TR)¹.
Bruno Moraes de Souza
Psicólogo Comportamental Cognitivo
CRP-06/119065